Oi Ooooi!
Tudo bem com você?
Aqui tá tubão! =)
Qual é a primeira coisa que passa na sua cabeça quando você ouve ou lê a palavra investimento?
Grana? Banco? Taxa de juros? O quanto o que você investiu vai render? As melhores porcentagens com maiores lucros?
Resumindo: pensa em investimento com relação a dinheiro apenas?
Ou passa alguma outra ideia de investimento pela sua mente?
Ao longo dos últimos meses, venho pensando muito no assunto saúde. Bom, eu lido com saúde, sou da área da saúde, logo, ela tem que ser uma prioridade na minha vida em todos os aspectos.
Pensando em tudo isso, venho observando o comportamento das pessoas que se consultam comigo, que tem se consultado comigo ao longo desse tempo que venho pensando nesse assunto.
Pois bem... percebi que se INVESTE muito pouco na saúde. Na verdade, acho que muito poucos enxergam o cuidado (de forma regular e consistente) com a saúde como um investimento a longo prazo.
Eu não tô falando de investimento no sentido de fazer um check-up anual ou tomar suplementos pra complementar o que falta no organismo... mas eu quero dizer na questão do investimento diário, que dá até pra ser traduzido como cuidado diário.
Eu vejo o cuidado diário como um investimento pra prevenção de doenças futuras ou evoluir aquelas doenças pré existentes. Ou até mesmo acabar despertando o gene de alguma doença genética que tava ali quietinha porque ela não tinha o substrato que ela precisava pra despertar.
E nessas faltas de cuidado, elas surgem e, o que poderia ser apenas um cuidado anual preventivo, torna-se algo mensal, quinzenal, semanal ou até diário. Sem contar as idas à farmácia pra comprar algum medicamento pedido pelo médico ou peloS médicoS.
E, quando a saúde era melhor, os alimentos eram vistos como caros, ao adoecermos, os alimentos "tornam-se" muito, muito, muuuito caros! Mas será que ficou mais caro mesmo ou é porque eu tenho gastado dinheiro com medicamentos e tratamentos?
O investimento que poderia ter sido feito ontem, virou gasto hoje!
Sim, eu vejo como investimento os alimentos bons que a gente consome. Mas vejo como investimento pra nossa alegria e bem estar, comer algo que é visto como vilão da saúde, de vez em quando.
E, olha só, pense você que tudo bem ir à feira fazer suas compras de hortaliças e frutas, e comer um pastel de feira antes de ir embora. Porque pastel de feira é muito gostoso!!!!
Ou então, comer um temaki na feira. ahahahhaa essa modinha até que é gostosa, né?
E, ao comer, seja o pastel ou o temaki, pensar no tipo de sensação que aquilo te traz. Te fez bem? OK! Te fez sentir culpa? Opa, repense! Será que é porque comi além do que havia me deixado satisfeita/o? Comi no impulso? Passei raiva na feira e fui descarregar naS barracaS de pastel, temaki, batata frita, etc?
Essas últimas questões nos deixam doentes!! Logo, você não investiu no seu bem estar, gastou e chorou depois! O que é beeeem ruim!
Eu te pergunto aqui: como você investe na sua saúde? Qual o seu investimento pra viver bem? Por você? Esqueça o que você lê constantemente em redes sociais, o que vê nos noticiários ou o que seus vizinhos e colegas de academia te falam. O que você enxerga como investimento pela sua vida, de acordo com seu estilo de vida, seus hábitos, sua cultura e etnia?
Afinal, a gente não pode esquecer de onde a gente veio, porque isso é nossa cultura!
Eu brinco que bebo chá verde desde qua usava mamadeira. Isso não é uma verdade, mas serve pra ilustrar que o chá verde, vendido hoje como termogênico e "maravilhoso" pra emagrecer, faz parte da minha vida desde sempre e que, o efeito que ele tem em mim, é diferente do efeito que pode ter em você que é ocidental e começou a ter o hábito de beber o chá verde agora.
Condimentos árabes, indianos e até mesmo do nordeste do Brasil, dependendo do paladar e do tipo de alimentação da vida toda de uma pessoa, pode acabar dando uma dor de barriga tremenda! Enquanto praqueles que consomem esses tipos de condimentos desde sempre, não faz nem cócegas!
Da mesma forma que um investimento financeiro, cada um pode investir na saúde de uma maneira que não falte em outras áreas. Mas, há uma RESSALVA aqui!! Se o investimento na saúde for o mínimo dos mínimos... será que futuramente (e bem próximo), vai ter grana pra ser investida pra garantir uma vida boa láaaaaa no futuro (esse talvez nem tão próximo assim)?
Com a saúde debilitada, é possível VIVER?
Uma vida boa de ser vivida vem da saúde que a gente cuidou diariamente ou daquela grana investida que teve bons rendimentos ao longo do tempo? Ou seria a junção de ambos?
Então, de novo... se eu não tenho saúde, eu não trabalho, não produzo e consequentemente, não consigo investir nem na saúde e nem em nada, porque eu só vou ter gastos?
Te convido a pensar nessas questões e fazer uma auto-análise sobre seus investimentos e sua visão sobre a sua vida.
Beijoca!!!
Seu texto de hoje é maravilhoso e muito importante.
Me orgulho de você por ser tão assertiva.
Por outro lado leio e me envergonho,por motivos óbvios.
Vou ler mais vezes para quem sabe ativar a chave da mudança e investir melhor.
Bjs