Bonjour!
Depois de uns temas de algumas semanas atrás que foram meio pesados, acho que merecemos algo mais leve, algo que não precisaremos pensar muito (bom.. não sei no final ehehehh)...
Você já pensou alguma vez na sua vida que você não era uma pessoa querida? Assim, no ambiente familiar, escolar, de trabalho.... em todo e qualquer lugar?
Eu já! Várias e várias vezes. Na verdade, eu sempre me sinto como um peixe fora d'água em vários lugares e em várias situações.
Hoje em dia, bem menos... bom, no ambiente familiar era uma luta ahahahha porque os parentes sempre me trataram "esquisitamente" desde quando eu era criança. Então, depois de um tempo eu deixei pra lá.
O ambiente de trabalho é bem.... digamos.. peculiar. Os olhares de soslaio mostram, ao mesmo tempo, curiosidade e tensão, porque dizem que eu sou muito brava ahahahhahaah
Eu não vou negar que não sou, porque eu sou mesmo. Já fui pior! Era uma bomba ambulante, tensa, zuada ahahaahahha Hoje talvez eu seja uma bombinha, tensinha e menos zuadinha ahuahauhu
Brincadeirinhas à parte.. como eu digo sempre, como é lindo mudar né? E perceber tais mudanças.
E aí, a gente vai se adaptando a todos os lugares e pessoas e percebe que de certa forma, a gente é querida/o naquele ambiente.
Não precisa ser 100%, mesmo porque nunca é!
Já vi pessoas tentando serem queridas 100% , agradando e se virando nos 30 pra agradar sempre mais. E já convivi com pessoas que diziam não estar nem aí com nada e nem ninguém e que tacava o foda-se. Mas essas... lá no fundico do coração sentiam a falta de atenção e carinho das outras pessoas.
O gelo que foi colocado ao seu redor por N motivos impede que o sentimento seja liberado e sentido. Afinal, fazer isso doi e dá vontade de chorar e chorar na frente dos outros é fraqueza. Então dane-se os sentimentos mais profundos porque o lance é parecer-se forte e não um ser humano com sentimentos.
Melhor continuar sendo um iceberg pra que ninguém veja os seus pontos fracos e ninguém cutuque esses pontos depois por pura pirraça ou provocação.
Mas até que ponto isso é útil? Até que ponto a pontinha do iceberg não perfura a camada mais fria do ser humano?
Tá, nem todo mundo liga mesmo se as pessoas gostam ou não delas mas acredito que sentir-se querida/o nos lugares por onde passamos pode ser um tanto acalentador e acolhedor e trazer um sentimento de existência e de uma vida mais prazerosa. Né? =)
Cada um/a com a sua escolha, né?
Beijinho!
O complicado é que quando você passa a ser querido por varias pessoas acaba aguçando a inveja de outros poucos.
Parece que a guerra energética acontece inerente a nossa vontade.
Se olharmos por esse prisma tacar o foda-se é um bom caminho.
Ehhhh menina danada,to eu aqui pensando de novo...
Ótimo texto como sempre.